Esta é considerada a forma mais segura de levar os ocupantes com menos de quatro anos no interior das viaturas, e existem dados que explicam porque as crianças devem viajar de costas no carro, ou seja, em posição contrária à dos restantes ocupantes e nas cadeiras homologadas para o efeito.
É uma norma de segurança que, felizmente, cada vez mais é respeitada pelos condutores e com grandes benefícios para a segurança dos mais novos.
Quando nascem, a cabeça dos bebés representa cerca de 25% do seu peso total. Obviamente, esta percentagem vai diminuindo, até atingir os 6% nos adultos. Além disso, as vertebras dos recém-nascidos são muito frágeis, exigindo mais cuidados com a sua proteção. Se ocorrer um choque frontal, os bebés não estão preparados para suportar as forças que se geram com o embate, o que aumenta o risco de sofrerem lesões graves ou fatais.
Estudos demonstram que ao viajar de costas as crianças estão cinco vezes mais seguras. A escolha das cadeiras é claramente fulcral na proteção das crianças. Por isso, é essencial escolher uma que esteja adaptada ao sistema de fixação Isofix (que está estandardizado internacionalmente), que podem ser compostos por dois ou três pontos de fixação. Deve-se optar sempre por cadeiras com este tipo de fixação porque, em comparação com as que ficam presas aos cintos de segurança, existem menos riscos de falhas na instalação das fixações e garantem uma conexão sólida ao automóvel.
Mais recentemente foram já desenvolvidas cadeiras ainda mais avançadas, que até integram airbags para ajudar a dar proteção adicional aos seus pequenos passageiros.